terça-feira, 30 de setembro de 2014

Osteoporose e os dentes


A osteoporose é uma doença metabólica crônica e progressiva, caracterizada por uma taxa de reabsorção óssea maior que a de formação, ocorrendo perda de massa óssea, fragilidade e suscetibilidade à fraturas. Essa patologia acomete o organismo, tanto a nível sistêmico, quanto em âmbito bucal. Outra forma de manifestação da doença faz-se muito comumente na faixa da pós-menopausa, advinda da redução da produção dos hormônios ovarianos, principalmente do estrógeno.

Diagnóstico e Tratamento
A densitometria óssea é considerada pela Organização Mundial da Saúde como padrão ouro para o diagnóstico de osteoporose, configurando-se como o método de maior precisão e o mais utilizado. É realizada na coluna lombar e no fêmur proximal, permitindo diagnóstico precoce da doença, avaliação do risco de fratura e monitoração do tratamento. 

O principal objetivo pretendido com o tratamento da osteoporose é a prevenção primária ou secundária de fraturas. A abordagem terapêutica não farmacológica ou farmacológica é multifatorial. 

Recomendam-se, a todos os pacientes, orientações para a correção de hábitos de vida deletérios, como: 
- parar de fumar;
- parar de consumir álcool e café em excesso;
- realização de atividade física;
- tomar sol;
- ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D. 

Procede-se ao tratamento medicamentoso em indivíduos com maior risco de fraturas.

Osteoporose e os dentes  
A osteoporose pode acometer a cavidade oral e suas adjacências e os sinais manifestos nessas estruturas são conhecidos. 

Os efeitos da osteoporose na cavidade bucal são representados:
- pela redução do rebordo alveolar;
- diminuição da massa e densidade óssea maxilar;
- diminuição da espessura óssea cortical, representada pelo aumento da porosidade cortical da mandíbula; 
- alterações periodontais, configurando a presença desta doença óssea como indicador de risco que contribuiria para a progressão da doença periodontal. 

O ideal é o cirurgião dentista ter uma visão geral do paciente, não somente analisando a boca, e sim analisando como um todo.  Aspectos como idade, hábitos dos pacientes, saúde geral, entre vários outros podem ajudar o dentista a diagnosticar precocemente uma doença e encaminhar o quanto antes para o médico especialista.

Por que a dor de dente é mais intensa à noite?

A dor de dente incomoda qualquer indivíduo e quando a sua intensidade aumenta, por qualquer que seja o motivo, se torna altamente desagradável. Ela é um impecilho na hora de se alimentar normalmente e, também, de dormir. Existem inúmeras patologias, doenças na boca, que podem causar dor. 

A dor se torna um pouco mais intensa à noite, pois quando deitamos para dormir, o fluxo sanguíneo na região da cabeça aumenta, o que pode provocar um pequeno aumento da pressão e, consequentemente, da dor. Conclui-se que o grau de intensidade da dor não está relacionado ao anoitecer, e sim ao fato de deitarmos para dormir.

Existem estudos relacionando a produção de endorfina, hormônio produzido pelo próprio organismo, com o controle da dor. Essa produção pode variar no decorrer do dia, ou seja, pode aumentar ou diminuir a dor.

Para evitar tudo isso, nada melhor do que manter a higiene regular de sua boca. Escove os dentes diariamente após cada refeição e use o fio dental para retirar aqueles resíduos entre os dentes. Nunca deixe de visitar seu dentista pelo menos uma vez a cada seis meses, para se prevenir de qualquer dor de dente. 



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Diabetes e Doença Periodontal (Gengival)


 
VOCÊ SABIA QUE O DIABETES PODE CONTRIBUIR PARA A PERDA DOS DENTES?

Se você é um adulto com diabetes do tipo 1 ou tipo 2 e seu controle de açúcar no sangue é, por vezes, não tão bom como o seu médico ou enfermeira gostariam que fosse, você pode perder alguns ou todos os seus dentes de um tipo grave de infecção da gengiva chamada de doença periodontal. O diabetes pode diminuir sua capacidade de lutar contra os germes que causam a doença periodontal (gengival).

O que é a doença periodontal e porque deve ser diagnosticada e tratada?

Doença periodontal ou gengival é uma infecção grave das gengivas que pode levar à perda dos dentes e pode impedi-lo de alcançar os objetivos nutricional estabelecidos pelo seu médico ou educador. Se seu dentista ou higienista não a detectarem ou se não tratada, a doença periodontal pode causar uma infecção que destrói os ossos que sustenta os dentes. A medida que a doença gengival avança, os sintomas podem incluir perda ou amolecimento dos dentes, mau hálito ou sangramento das gengivas. A doença periodontal pode agravar o controle da glicose e vice-versa. Se sua glicose sanguínea é alta ou flutua, você está em risco de desenvolver uma doença periodontal grave.

Sintomas:

• Gengivas vermelhas e inchadas.
• Mesmo se suas gengivas sangram somente quando você faz uma escovação mais forte nos dentes, QUALQUER sinal de sangramento não é normal.
• Pus branco ou amarelado ao redor das gengivas.
• Dentes que são mais largos e gengivas que são separadas dos dentes.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A escolha da escova certa

Que tipo de escova devo usar?
Não é fácil decidir qual o tipo de escova usar, já que o mercado oferece inúmeros tipos, formas e tamanhos. Contudo, lembre-se de que:
  • A maior parte dos dentistas concorda que as escovas macias são mais eficientes para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos. De preferência, a escova deve também ter cabeça pequena para poder mais facilmente alcançar todas áreas da boca, como, por exemplo, os dentes posteriores.
  • Com relação ao tipo de cabo (por exemplo, flexível ou não), formato da cabeça da escova (retangular, cônica, etc.) e estilo de cerdas (com pontas planas, arredondadas, em diferentes níveis, etc.), escolha o que for mais confortável para você. O importante mesmo é usar uma escova que se ajuste bem à sua boca e alcance todos os dentes.
  • Consulte seu dentista e peça uma orientação sobre a melhor escova para seu caso
Quando devo trocar minha escova dental?
Troque sua escova de dentes a cada três meses ou quando as cerdas estiverem desgastadas. Além disso, é muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado para diminuir o risco de nova infecção por meio dos germes que aderem às cerdas.

Quando gasta (na foto acima), a escova pode danificar a gengiva.
 Use uma escova dental nova a cada três meses ou troque quando perceber que as cerdas estão deformadas ou gastas.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Você sabia que o alcool é prejudicial a saúde bucal?


De acordo com especialistas, não são apenas os alimentos açucarados que trazem prejuízos aos dentes.
Não é novidade que os alimentos açucarados e o ácido dos sucos de fruta não trazem nem um benefício aos dentes. Mas os dentistas alertam também para outra fonte oculta de danos à saúde bucal: o álcool. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Foi comprovado que apenas 16% das pessoas consideram os malefícios que o álcool traz para a saúde da boca, mas, segundo os dentistas, uma única taça de vinho pode secar a área bucal, sugar o cálcio dos dentes e causar mau hálito, além de estar associado a um maior risco de câncer de boca.
O teste do ácido
Quando se coloca algo ácido na boca, como algumas frutas, café e até mesmo o chocolate, a camada protetora de cálcio que fica na superfície dos dentes começa a se dissolver. Isso porque o ácido amolece o esmalte e enfraquece a sua estrutura. Quando o esmalte é desgastado, os nervos podem ficar mais expostos, o que causa sensibilidade e dor. A maioria das bebidas alcoólicas são extremamente ácidas. O vinho seco é mais ácido que o tinto, embora nenhum dos dois seja exatamente bom para os dentes. Os espumantes, no entanto, são as piores opções, já que suas bolhas são feitas de dióxido de carbono, que apresenta bastante acidez. Uma dica para diminuir o ácido das bebidas é incluir um cubo de belo. Enxaguar a boca também é uma boa pedida depois de alguns drinques.
Manchas e dor
O desgaste do esmalte expõe a dentina, que é mais escura e amarela. Por isso, tomar muita bebida escura pode piorar ainda mais este quadro. O vinho tinto é o mais agressivo neste sentido, assim como drinques que têm café como ingrediente. Se o seu dente é manchado, você pode resolver isso com a escovação, mas não escovando demais, senão pode acabar tirando ainda mais o esmalte. Se o quadro estiver grave, procure um especialista ou faça um clareamento com um profissional.
O ataque do açúcar
Piña colada, licores pegajosos e outros drinques muito doces podem ser tentadores, mas fazem mal para os dentes. A bactéria presente na boca alimenta-se por meio deste açúcar e libera um ácido como subproduto, fortalecendo o processo de cárie dentária. Se você combinar bebidas alcoólicas, que já são ácidas, com açúcar, o resultado é ainda mais prejudicial. Pode parecer estranho, mas, neste caso, um drinque cremoso é uma opção melhor porque é doce, mas não é ácido. Outra boa opção são os coquetéis sem gás à base de vodca. Depois de beber, espere pelo menos uma hora e meia antes de escovar os dentes, pois isso irá permitir que a superfície de esmalte endureça e não seja desgastada na hora da escovação. Outra dica dos especialistas é usar um canudo para beber – assim, o líquido praticamente passa despercebido pelos dentes.
Mau hálito
O álcool desidrata o corpo, incluindo a boca, e também é diurético, o que acaba reduzindo o fluxo de saliva. A saliva, por sua vez, ajuda no combate à bactéria na boca, que, quando está seca, ajuda na proliferação dos microorganismos que levam à placa e, consequentemente, ao mau hálito. Já a placa aumenta o risco de cárie, assim como o de doenças na gengiva. A dica, neste caso, é intercalar os drinques com água e continuar se hidratando ao chegar em casa. Chicletes livres de açúcar também ajudam a umedecer a boca e estimular a produção de saliva.
Risco de câncer
Entre 75% e 80% dos pacientes de câncer de boca afirmam que são bebedores frequentes de álcool, de acordo com o Cancer Research UK. Os especialistas reforçam que o hábito combinado ao tabagismo aumenta o risco em até 30%. Isto porque o álcool tem efeito direto nas células que revestem o interior da boca, incluindo as gengivas e bochechas.